No Brasil, apenas 19% dos detentos trabalham

Porém, apenas 19% dos 496.251 presos brasileiros trabalham e só 8% deles estudam. Segundo a diretora executiva da Fundação de Amparo ao Preso (Funap), Lucia Casali, responsável por organizar os cursos e vagas de trabalho aos presos de todo o Estado de São Paulo, é difícil conseguir professores para dar aulas em algumas unidades.
“Os professores, geralmente, têm muito medo de trabalhar em presídios. Há unidades que estão sem professor há mais de 6 meses. Eles acham perigoso e ainda reclamam do salário”, comenta Lucia.
Vantagens
Tanto as vagas de trabalho como os cursos profissionalizantes e de alfabetização são oferecidos nos presídios por empresas das iniciativas pública e privada, que firmam contrato diretamente com os Estados. Como isso, desembolsam 75% do salário mínimo para cada detento e não precisam recolher encargos trabalhistas, como Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).
ArcaUniversal
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