
- Vocês verão um caso diferente. Não há nenhuma possibilidade de eu me afastar, não sairei do ministério. Vou continuar até ver isso devidamente esclarecido.
Ele se reuniu hoje com deputados e senadores do PDT na sede do partido, em Brasília, para se defender das denúncias. Alguns pedetistas chegaram a pedir a abertura de investigações contra Lupi, que é presidente licenciado da legenda. O ministro, porém, ressaltou que só deixaria o cargo se fosse “abatido a bala”.
- Alguns acharam que era melhor que eu tenha saído. Mas, para me tirar, só abatido a bala. E sendo uma bala pesada, porque sou pesadão.
Lupi afirmou que conta com o apoio total do partido e da presidente e disse duvidar da possibilidade de que Dilma o demita do governo.
- Duvido que ela o faça. Eu conheço ela bem e ela me conhece muito bem depois de 31 anos de vida pública.
No sábado (5), a revista Veja revelou que um suposto esquema de extorsão funcionaria no interior do Ministério do Trabalho. A cobrança de propina de ONGs seguiria um modelo também aplicado nas pastas do Turismo e do Esporte. Nestes dois casos, os respectivos ministros, Pedro Novais e Orlando Silva, deixaram a equipe de Dilma.
Segundo a reportagem, assessores de Lupi, todos ligados ao PDT, teriam cobrado dinheiro para liberar pagamentos a ONGs suspeitas de irregularidades.
R7
Nenhum comentário:
Postar um comentário