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Brasil na alienação dos sentidos negativos da política, corrupção generalizada, a falta de reforma política... o ficha limpa não passa o Brasil a limpo!

Enfim, este país de vossas excelências, as mariposas políticas, o povo vive de utopia, pela miséria controlada afim de eleições e reeleições, donde o dinheiro público é investido ao bem patrimonial de políticos; e os jovens se perdem em redes sociais falando que vão ao banheiro!


novembro 27, 2011

As mulheres do poder

A posse de Benedita da Silva — ex-senadora pelo PT — como governadora do Estado do Rio de Janeiro, traz a tona a discussão sobre a ocupação pelas mulheres do espaço político, particularmente nos mais altos cargos do poder executivo.


A reivindicação de espaço para as mulheres nos partidos políticos em todas as eleições — com a exigência de percentuais obrigatórios de candidaturas femininas — é bandeira levantada pelo feminismo burguês, para todos os partidos, desde os que são chamados de esquerda aos de direita.

A atitude parte da premissa de que o fato de ser mulher dá as candidatas, sem qualquer distinção, o aval de honestidade, sensibilidade, criatividade e outros quesitos, dentro da concepção de que é necessário lutar pela ocupação de todos os espaços pelas mulheres, como garantia de sua condição de igualdade com os homens.

A posse de Benedita é saudada como uma conquista tripla: mulher, pele escura, nascida e criada na favela. No dia de sua posse, enquanto se preparava a solenidade com pompa e circunstância, a polícia carioca era acionada para reprimir uma revolta popular no Complexo do Alemão. A população se insurgira em rechaço ao assassinato de um garoto de 12 anos como consequência de mais um tiroteio contra traficantes. A nova governadora não titubeou, mandou a polícia pôr fim a "desordem".

Benedita da Silva, a deputada, senadora, agora governadora, "mulher, negra e favelada", como afirma seu slogan de campanha — armada da "sensibilidade especial que lhe confere o fato de ser do sexo feminino", agiu com a firmeza, a presteza, a honorabilidade de todos os que ocuparam antes o palácio de onde hoje governa. Ou seja, acionou os órgãos de repressão para atacar os que se defendiam da violência policial que mais uma vez tirara a vida de uma criança, em lugar de punir os responsáveis por mais um assassinato, a punição dos que se rebelam contra esta situação insustentável.

A governadora Benedita da Silva inaugura seu mandato, tão aplaudido, com a formação de uma força tarefa — polícia militar, federal e o exército — para conter a revolta popular nas áreas mais sofridas do Rio de Janeiro, áreas que ela diz conhecer profundamente e que, segundo seu primeiro ato no governo, necessita unicamente de repressão policial para solucionar seus gravíssimos problemas. Enquanto isso, encantada com o novo cargo, muda-se para o palácio das Laranjeiras com toda a família e demagogicamente anuncia pela imprensa que seguirá promovendo sua famosa feijoada em seu antigo endereço.

Na maior metrópole da América Latina — São Paulo — a mulher "ocupa seu espaço" no mais alto cargo do executivo municipal. A cidade de São Paulo é governada por Marta Suplicy, também PT. Marta é mulher, branca, nascida em família "nobre" — é bisneta de conde e neta de barão — e criada nas mansões dos bairros da grande burguesia paulista. Da mesma forma que Benedita, a prefeita é glorificada como o exemplo da elegância no poder. A imprensa de sua gente louva o luxo da prefeita afirmando que "o espetacular no seu caso é que leva aquela elegância também à prefeitura. Durante um tumultuado almoço em que distribuiu sopa a um grupo de desabrigado, Marta vestiu um belíssimo terno azul-piscina". Na mesma matéria fotos mostram a prefeita exibindo roupas de grife, cujos preços são uma afronta sem tamanho à miséria do povo: em visita a um bairro da periferia vitimado pela enchente, a "elegante" prefeita enfrenta a lama usando sapatos italianos Salvatore Ferragamo que custaram a bagatela de 1.000 reais. Em festa de casamento da família Safra aparece trajando a grife japonesa Kenzo, num vestido que custou 10 mil reais. Completando a orgia da prefeita "chique", sua festa de aniversário de 57 anos, para 500 convidados, dividida com o deputado José Dirceu que também celebrava seu aniversário, reuniu representantes da alta burguesia com a corte do Partido dos Trabalhadores, destacando-se o, pela quarta vez consecutiva, presidenciável Lula.

No Nordeste, Roseana — governadora do Maranhão pelo PFL, mulher, branca, nascida e criada nos latifúndios da família Sarney, desiste da candidatura do mais alto cargo executivo do país, a Presidência da República. Outro exemplo da ocupação do espaço, tradicionalmente masculino, pela mulher que não resistiu mais que algumas semanas. Desmoronou-se a candidatura de Roseana pela prática mais antiga dos políticos machos: a corrupção, as caixas de campanha não tributáveis.

A participação da mulher nos altos cargos do poder público ou privado, não prova outra coisa que a falsidade do feminismo burguês na tese da "natureza feminina". Tese anticientífica, desenvolvida pelas classes dominantes, desde a Antiguidade, que buscavam "provar" a inferioridade da mulher frente ao homem. Modernamente, essa falsa e descarada teoria do feminismo burguês contemporâneo, contrapondo-se ao "pecado original de Eva", à mulher um poder mítico oriundo de uma "pureza original".

A questão da subjugação da mulher é um problema de classe. Queira ou não o feminismo burguês, as mulheres estão presentes em todas as sociedades, em todos os países, divididas em campos opostos, ou seja, pertencem elas às classes dominantes ou às classes dominadas. Da realidade não há como fugir, a não ser em plataformas eleitorais, onde a demagogia e o cinismo não têm limites e os programas e o papel aceita tudo.

A luta das mulheres por sua emancipação, isto é, por colocar-se em condição de igualdade com os homens, é parte da luta pela libertação de todo o povo, é parte da luta de classes. Nos marcos do Estado burguês a ascensão de algumas mulheres aos altos cargos de governo nada mais é que o reforço do status quo, não passa de uma caricatura de sua emancipação.

No século 19, as mulheres das classes dominantes convocavam as massas femininas operárias à luta pelo direito de freqüentar a universidade nos cursos de Medicina, Engenharia e outros permitidos apenas aos homens. Entretanto, como foi denunciado pelo movimento feminino socialista da época, isso não passava de uma manipulação, já que, na realidade, as mulheres operárias, neste sistema, jamais freqüentariam a universidade, pelo simples fato de trabalharem, em condições sub-humanas, nas fábricas por 14 horas todos os dias de suas vidas. Nos atuais tempos modernos as mulheres brasileiras são chamadas a apoiar candidaturas femininas aos cargos que justificam o guarda-roupa milionário de Marta Suplicy e o genocídio da polícia de Benedita da Silva.

O poder executivo, legislativo e judiciário é o poder das classes dominantes. Portanto, ocupá-lo implica aceitá-lo, optar por ele, com maquiagem ou sem maquiagem. As mulheres burguesas, as mulheres latifundiárias e as mulheres oriundas da favela, dentro da máquina desse poder reacionário, ocupam um único espaço: o espaço reservado aos homens e mulheres das classes dominantes para melhor explorar e oprimir a imensa maioria da população laboriosa do Brasil e do mundo.

De toda essa libertação da mulher, tão ensalsada pela mídia, só restou a triste ironia da "mulher, negra e favelada" que ascendeu ao poder de Estado para reprimir os favelados e a ridícula fachada de "esquerda" para perpetuar o domínio da decadente quatrocentona família burguesa paulista. Ou será que a candidatura de Rita Camata a vice-Presidente, de "salto alto e maquiagem", para tentar salvar o naufrágio de Serra, nos provará o contrário?


novembro 26, 2011

Mais um ministro na berlinda?? Enquanto isto, os produtos da corrupção não voltam aos cofres públicos...

Ministro das Cidades admite alteração em nota para obra da Copa

Do Estadão


O ministro das Cidades, Mário Negromonte, admitiu ter havido mudança no projeto de mobilidade urbana de Mato Grosso para implementar o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá, cuja execução foi reprovada pela COntroladoria-Geral da União (CGU), conforme revelou reportagem do Estado desta sexta-feira, 25. Em entrevista a Rádio Estadão ESPN, nesta manhã, Negromonte negou que a alteração do projeto foi feita de forma fraudulenta. Na entrevista, Negromonte negou fraude no caso, chamou o repórter do Estado de mentiroso e desligou o telefone durante a conversa.

"O que houve foi divergência de opiniões dos técnicos. Não tem fraude", afirmou o ministro. Segundo ele, o chefe de gabinete do mistério, Cássio Peixoto, pediu que o projeto fosse reavaliado. "Ele não pediu ao meu mandado, não. Ele disse que solicitou a reanálise", disse. Cássio Peixoto integra o Grupo Especial de Acompanhamento da Copa 2014 (Gecopa) e, de acordo com o ministro, a troca do modal, linha rápida de ônibus para VLT, foi uma decisão do grupo, feita a pedido do governo de Mato Grosso. "Se houve comportamento errado, a sindicância vai apurar. Não vou botar mão na cabeça de ninguém. Se houve erro, vai ser analisado", afirmou.

Negromonte disse ainda desconhecer o relatório da CGU, que alertou que o VLT não deve ficar pronto até a Copa do Mundo de 2014. De acordo com o documento, o governo de Mato Grosso omitiu informaçõe sobre o gasto com a obra, orçada em pelo menos R$ 1,2 bilhão, R$ 700 milhões a mais do que a proposta original, da linha rápida de ônibus. "Apenas foi uma proposta do governo do Estado [do Matro Grosso], que tem autonomia federativa, para sugerir uma alteração do modal", argumentou o ministro.

Nessa quinta-feira, 24, o estadão.com.br mostrou gravações em que funcionários do ministério falam sobre os estudos técnicos feitos sobre a obra e a opção que favorece o governador do Mato Grosso, Sinval Barbosa (PDMB). O segundo estudo, que deu parecer favorável a obra, ficou com identificação igual a do primeiro, contrário ao projeto. Para Negromonte, entrentanto, não há indício de irregularidades. "Havia a opinião de um técnico dando um parecer e a opinião de outro técnico, da diretora Luiza Gomide Vianna, que é mais bem preparada, que reavaliou o parecer", disse. "Não houve fraude. Estão querendo colocar chifre em cabeça de jumento". O analista técnico Higor Guerra, que anteriormente deu parecer contrário à obra, negou-se a assinar o novo documento e há duas semanas pediu desligamento da pasta.

Irritado, Mário Negromonte afirmou que o relatório da CGU, que aponta falhas no novo projeto, será analisado. "Você está agoniado [disse ao repórter Leandro Colon]. Temos responsabilidade e vamos primeiro apurar [o que houve]". O ministro repetiu várias vezes durante a entrevista que mandou abrir sindicância para avaliar o caso e que se nega a demitir funcionários na pasta para não "prejulgar" os envolvidos.

Investigações. Após as denúncias de irregularidades, o Ministério Público em Mato Grosso e no Distrito Federal decidiu investigar se houve improbidade administrativa dos gestores do Ministério das Cidades. Se ficar constatada a adulteração do documento, a obra em Cuiabá pode ser embargada.


novembro 22, 2011

PC 83/2011 - Proposta que estabelece a maioridade civil e penal aos 16 anos

Está a direita no site, nossa consulta: você é a favor ou contra a proposta de emenda constitucional (PEC) que estabelece a maioridade civil e penal aos 16 anos?

Essa proposta trata de um assunto importante:

Diminuir para 16 anos a maioridade penal seria uma solução para o combate a criminalidade na nossa sociedade?
A redução da maioridade penal reduz também a prática de crimes?

E a maioridade civil?
Você acha que um jovem ou uma jovem de 16 anos pode, por exemplo, decidir casar-se e ir em frente sem o OK dos pais?

A PEC 83/2011, de autoria do senador Clésio Andrade (PR-MG), apresentada em setembro passado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado, propõe a alteração da redação do artigo 228 da Constituição Federal “para prever que a maioridade é atingida aos 16 (dezesseis) anos, momento a partir do qual a pessoa é penalmente imputável e capaz para exercer diretamente todos os atos da vida civil”.

PEC - PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 83 de 2011

Autor: SENADOR - Clésio Andrade e outro(s) Sr(s). Senador(es)

Ementa: Estabelece a maioridade civil e penal aos dezesseis anos, tornando obrigatório o exercício do voto nesta idade.

Explicação da ementa:
Altera a redação do art. 14 da Constituição Federal para prever no inciso I do § 1º do mencionado art. que o alistamento eleitoral e o voto serão obrigatórios para os maiores de dezesseis anos; prevê no inciso II do citado § 1º que o alistamento eleitoral e o voto serão facultativos para os analfabetos e para os maiores de setenta anos; altera a redação do art. 228 da Constituição Federal para prever que a maioridade é atingida aos 16 (dezesseis) anos, momento a partir do qual a pessoa é penalmente imputável e capaz para exercer diretamente todos os atos da vida civil.
Assunto: Jurídico - Direito penal e processual penal
Data de apresentação: 30/08/2011
Situação atual: Local: 01/09/2011 - Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania
Situação: 01/09/2011 - AGUARDANDO DESIGNAÇÃO DO RELATOR


Maioridade civil e penal também significaria que o jovem de 16 anos pode até casar sem a necessidade de consentimento dos pais, beber sem problemas em bares -- mas também ir para a cadeia em caso de crime...


novembro 19, 2011

Privatização dos Hospitais Universitários

Da Assessoria/ Gab. Senador Jayme Campos

O senador Jayme Campos (DEM-MT) recebeu nesta quinta-feira servidores públicos federais que são contra a privatização dos Hospitais Universitários. Eles são representantes da Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (FASUBRA) que lamentaram a aprovação do PLC 79/2011 na Câmara dos Deputados. A proposta cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH).

A FASUBRA quer o apoio de Jayme Campos para que, no plenário do Senado Federal, ele vote contra a proposição e a favor “dos mais de 45 mil trabalhadores dos Hospitais Universitários”, conforme disse Jacy Pinheiro, representante da federação em Cuiabá, capital do mato-grossense. Para Helena Damião, do Sindicato da Categoria de Cuiabá, o projeto de lei promove a desvinculação dos Hospitais Universitários das Universidades. “É no mínimo um acinte o que o projeto propõe”, disse.

O senador lembrou que o projeto passou pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), da qual é presidente, e recebeu expressiva votação daquele colegiado. Jayme Campos lamentou o fato da FASUBRA não ter se mobilizado “com a devida antecedência”, quando o projeto tramitou na CAS. Jayme Campos, porém, assegurou aos representantes da entidade que fará a defesa deles na Casa, durante a votação no Senado Federal do projeto que privatiza os Hospitais Universitários.


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Autor: EXTERNO - Presidente da República

Ementa: Autoriza o Poder Executivo a criar a empresa pública denominada Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares - EBSERH; acrescenta dispositivos ao Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal; e dá outras providências.

Assunto: Administrativo - Administração pública: órgãos públicos

Explicação da ementa:
Autoriza o Poder Executivo a criar a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH, empresa pública unipessoal, pessoa jurídica de direito privado, patrimônio próprio, vinculada ao Ministério da Educação, prazo indeterminado, sede e foro em Brasília, sem prejuízo de representações e congêneres em outras unidades da Federação. Dispõe que seu capital social será integralmente de propriedade da União. Define a finalidade da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH. Estabelece as competências da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH. Dispõe sobre que a contratação, pela Administração Pública, da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH - será dispensada de licitação, nas atividades relacionadas ao seu objeto social. Estabelece que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH poderá prestar serviços as instituições federais de ensino ou congêneres. Dispõe sobre a constituição de recursos da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH. Estabelece a forma de administração da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH, por Conselho de Administração e por uma Diretoria Executiva, contando inclusive com um Conselho Fiscal e um Conselho Consultivo, todos com composição, atribuições, funcionamento definidos no estatuto social, aprovado por ato do Poder Executivo. Estabelece que o regime da Consolidação das Leis do Trabalho será o regime de pessoal da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH, e contratação será efetivada mediante prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, permitida a contratação por tempo determinado, mediante processo seletivo simplificado, de pessoal técnico e administrativo, para os fins da implantação da empresa pública, bem como contratação temporária prevista no artigo 443, §2, ¿a¿ e ¿b¿ da Consolidação das Leis do Trabalho. Estabelece que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH e subsidiárias estarão sujeitas aos órgãos de controle interno do Poder Executivo e controle externo pelo Congresso Nacional. Autoriza a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares ¿ EBSERH a patrocinar entidade fechada de previdência privada. Faculta aos Estados à criação de empresas públicas de serviços hospitalares. Altera o artigo 47 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) para dispor como pena de interdição temporária de direitos a proibição de inscrição em concurso, avaliação ou exame público. Acrescenta ao Título X do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), capitulo referente a fraudes em certames de interesse público, tipificando-o como crime com pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa.
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novembro 18, 2011

Presidência do CNJ divulga andamento de processos contra juízes

Já estão disponíveis no portal do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) as informações sobre o andamento de processos administrativos contra magistrados, em tramitação nas corregedorias-gerais dos tribunais de justiça dos Estado. Segundo o ministro Cezar Peluso, presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), a partir de agora a população poderá acompanhar o trabalho das corregedorias na apuração de eventuais faltas cometidas por integrantes do Poder Judiciário. A medida, segundo ele, dará maistransparência aos processos disciplinares contra juízes e desembargadores em todos os tribunais.

Por enquanto, o Sistema de Acompanhamento de Processos Disciplinares contra Magistrados está sendo alimentado apenas pelos tribunais estaduais. A ideia, porém, é que a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho também participem do sistema, colocando a disposição do público informações de processos disciplinares em seus respectivos tribunais.

Os dados dos processos disciplinares – número e tipo do processo, motivo, andamento – podem ser acessados no site no CNJ, no endereço: http://www.cnj.jus.br/presidencia.

A decisão de divulgar as informações foi tomada pelo presidente Cezar Peluso, em outubro, durante reunião com representantes do Colégio de Corregedores dos Tribunais de Justiça. Na ocasião, os corregedores apresentaram ao ministro dados atualizados sobre os processos em andamento e sobre as punições aplicadas a membros da magistratura nos últimos dois anos. As informações, avalia o ministro, demonstram que as corregedorias estaduais estão cumprindo seu papel, apurando e punindo eventuais faltas de magistrados.

O Sistema de Acompanhamento, desenvolvido pelo CNJ, funciona on-line, ou seja, é atualizado a todo momento. No meio da tarde da última sexta-feira (11/11), o sistema apontava a existência de 693 processos e sindicâncias em andamento nas corregedorias de Justiça dos estados. Entretanto, alguns tribunais ainda estavam incluindo novas informações, o que alterava o número a todo momento. No quadro apresentado na sexta-feira, o Tribunal de Justiça do Estado do Piauí aparecia com o maior número: 211 processos, seguido por São Paulo, com 134. Em terceiro lugar estava o Amazonas, com 59 processos.

Gilson Luiz Euzébio


novembro 14, 2011

No Brasil, o desleixo com o dinheiro público faz ser esquecida a corrupção, que corre solta!!!

Zé Dirceu desdenha de lutra contra corrupção

Dirceu Martins


Discursando no 2° Congresso da Juventude do PT, em Brasília, o ex-ministro José Dirceu teceu críticas ao que chamou de “luta moralista contra a corrupção” e afirmou que este tipo de ação foi responsável pelas eleições de Jânio Quadros e Fernando Collor para a presidência da República.

Em discurso para uma plateia de centenas de militantes que o homenagearam vestindo camisetas estampadas com sua imagem e a frase “contra o golpe das elites” precedida de “inocente”, José Dirceu que é réu no processo do mensalão, enfatizou que a intenção das denúncias é somente atacar o governo usando o pretexto de combater a corrupção.

Seu entendimento é que são duas formas distintas de atacar a corrupção, uma que pressiona de forma intensa os ministros, e outra mais amena quando trata de secretários do governo tucano de São Paulo. “Quando dizem que tem de responsabilizar o ministro e o partido por problemas no ministério, então tem que se responsabilizar o PSDB, o Geraldo Alckmin e o José Serra pelo escândalo das emendas em São Paulo”, ressaltou José Dirceu.

Abrindo sua fala, citou no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que está em tratamento de um câncer na laringe, e pediu aos presentes que enviassem energia ao ‘companheiro’ Lula.

Mesmo elogiando o governo Dilma Rousseff em algumas ações, teceu críticas às áreas de transporte, cultura e educação, enfatizando que “Enquanto professores ganharem R$ 1,2 mil de salário, alguma coisa está muito errada no Brasil”, e voltou a defender a censura em forma de regulamentação da mídia destacando que as eleições ganhas pelo PT foram não contaram com o apoio das elites e dos meios de comunicação.

Antes de encerrar sua fala, Zé Dirceu fez questão de enviar “ânimo, força e afeto” ao ex-ministro do Esporte Orlando Silva, que deixou as funções mergulhado em denúncias de desvios de recursos em sua pasta.

novembro 10, 2011

Procon pode suspender vendas online do Submarino, Americanas e Shoptime em SP

Motivo é a reincidência na não entrega dos produtos aos clientes. Uma multa no valor de R$1,7 milhão será cobrada

A Fundação Procon (Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor) de SP pode suspender por 72 horas todas as vendas da B2W Companhia Global do Varejo, empresa responsável pelas lojas online Americanas, Shoptime e Submarino, feitas em São Paulo.

A companhia reincidiu na prática de não entrega de produtos aos clientes. Se a decisão for confirmada, não haverá comercialização de mercadorias durante 3 dias nos sites das 3 empresas, acarretando, ainda, uma multa de R$1,7 milhão a B2W.

A decisão em 1º grau foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta quinta-feira (10/11). Porém, há um prazo de 15 dias para recurso. A primeira proibição das vendas ocorreu com o site da Americanas em maio deste ano, no RJ. A empresa acumulava mais de 30 mil reclamações no site ReclameAqui.

Segundo dados do próprio Procon, o número de reclamações sobre a B2W relatadas ao órgão subiu 246%, passando de 1,4 mil ligações no 2º semestre de 2010 para 3,6 mil até o 1º semestre deste ano.

Essa é a 11ª determinação contra a B2W pelo Procon. Segundo Andrea Sanchez, diretora do órgão, o problema não só persistiu, mas aumentou, mesmo com as multas aplicadas. "Já aplicamos [multas] nos outros processos e a empresa não mudou sua conduta", diz.



Envergonhado, PDT exige a demissão de Lupi

Jornal do BrasilClaudio Humberto
Antes da oposição, metade do PDT fluminense, principal reduto do partido, exigiu a demissão do ministro Carlos Lupi (Trabalho). Em nota, o Movimento de Resistência Leonel Brizola, que é liderado por Brizola Neto, o “Brizolinha”, pediu que as bancadas pedetistas “manifestem seu repúdio a este quadro que enxovalha nossa imagem e desmerece nossa história”. O PDT está envergonhado com as atitudes de Lupi.

Investigar é preciso

Pedetistas da “bancada da Ética”, como o senador Pedro Taques (MT) e o deputado Antonio Reguffe (DF), também querem Lupi investigado.

Com quem andas

A pedido dele, a “banda podre” do PDT articulou “nota de apoio” ao ministro Carlos Lupi (Trabalho), de centrais sindicais sem sindicatos.

Lupi, o coveiro

PDT do Rio se esvazia. Três dos onze deputados estaduais agora são do PSD: Wagner Montes, Miriam Rios e Marcos Soares.

Predestinados

Ironia dos escândalos: depois de Pagot, Fatureto, Caixeta, Pêgas, Furtado e Gastão, surge um Panella no Ministério do Trabalho.

novembro 09, 2011

Outro ministro na berlinda, é o 7º, 8º?? Estamos perdendo a conta!!


Carlos Lupi se reuniu com colegas do PDT. Assessores da pasta teriam cobrado propina

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (8) e reiterou que não pretende deixar o cargo. No fim de semana, uma revista revelou que assessores da pasta teriam cobrado propina de ONGs (organizações não governamentais).

- Vocês verão um caso diferente. Não há nenhuma possibilidade de eu me afastar, não sairei do ministério. Vou continuar até ver isso devidamente esclarecido.

Ele se reuniu hoje com deputados e senadores do PDT na sede do partido, em Brasília, para se defender das denúncias. Alguns pedetistas chegaram a pedir a abertura de investigações contra Lupi, que é presidente licenciado da legenda. O ministro, porém, ressaltou que só deixaria o cargo se fosse “abatido a bala”.

- Alguns acharam que era melhor que eu tenha saído. Mas, para me tirar, só abatido a bala. E sendo uma bala pesada, porque sou pesadão.

Lupi afirmou que conta com o apoio total do partido e da presidente e disse duvidar da possibilidade de que Dilma o demita do governo.

- Duvido que ela o faça. Eu conheço ela bem e ela me conhece muito bem depois de 31 anos de vida pública.

No sábado (5), a revista Veja revelou que um suposto esquema de extorsão funcionaria no interior do Ministério do Trabalho. A cobrança de propina de ONGs seguiria um modelo também aplicado nas pastas do Turismo e do Esporte. Nestes dois casos, os respectivos ministros, Pedro Novais e Orlando Silva, deixaram a equipe de Dilma.

Segundo a reportagem, assessores de Lupi, todos ligados ao PDT, teriam cobrado dinheiro para liberar pagamentos a ONGs suspeitas de irregularidades.

R7